Em poucos dias acontecerá a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – na Amazônia!
Em poucos dias acontecerá a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – na Amazônia!
A luta dos Wampís não é apenas local, é global. Defender a Amazônia é defender o planeta.
“Não partimos para conquistar, mas para conectar; para que o mundo, finalmente, ouça as vozes da Amazônia.”
Diante da inação e da paralisia dos países em fazer progressos significativos para enfrentar a crise climática e seu principal impulsionador — os combustíveis fósseis — uma coalizão mundial de líderes legislativos tomou a iniciativa, demonstrando como pode ser a verdadeira liderança climática.
“Mocoa é o território mais conservado, onde as montanhas guardam os ventos dos ancestrais, que descem para abraçar a Amazônia.”
"O novo leilão de petróleo do Equador é uma ameaça direta aos nossos territórios. Após 60 anos de extração, só vimos morte e destruição, nada de desenvolvimento."
Pesquisas científicas confirmam que terras administradas por indígenas são as barreiras mais eficazes contra o desmatamento e os incêndios. Onde os direitos indígenas são garantidos e aplicados, as florestas prosperam – e o clima global também.
O crime organizado não é apenas uma ameaça à segurança pública. É agora um dos principais impulsionadores do desmatamento da Amazônia e do deslocamento de indígenas.
Essa frente unida se baseia em um histórico de resistência: em mais de 25 anos, nenhum novo poço de petróleo foi perfurado na Amazônia sudeste do Equador.
Com a COP30 em Belém a poucos meses de distância, o Brasil teve a chance de enviar ao mundo uma mensagem ousada sobre seu compromisso com a justiça climática. Em vez disso, transmitiu uma mensagem ambígua.
“Nosso futuro estará condenado se o presidente Lula não vetar o Projeto de Lei da Devastação.”
Na Volta Grande do Xingu, o rio ainda corre. Mesmo com turbinas e licenças o estrangulando, o Xingu perdura porque os povos que o protegem se recusam a desaparecer.
“A Califórnia é cúmplice na violação dos nossos direitos ao continuar a consumir petróleo bruto que nossos tribunais e eleitores disseram que deve permanecer no subsolo.”
O que aconteceu neste grande encontro não foi apenas uma reunião dos Mura mais diretamente afetados pelo projeto Potássio no Brasil. A importância deste evento reside no fato de que esta luta se tornou, antes de tudo, a luta de todos os povos indígenas.
“A Chevron entrou, extraiu petróleo, envenenou a terra e a água e depois foi embora.”
A decisão da Petroperú de cancelar a licitação do Bloco 64 é um grande alívio. No entanto, permanecemos vigilantes, cientes de que ela provavelmente continuará buscando investidores para explorar este bloco.
Enquanto o mundo se prepara para a COP30 – a próxima grande cúpula climática das Nações Unidas – todos os olhos estão voltados para a Amazônia brasileira, onde a conferência acontecerá pela primeira vez.
“O Fórum Permanente deve reconhecer formalmente que o crime organizado e as economias ilegais, como o tráfico de drogas e a mineração ilegal, são uma ameaça existencial aos nossos povos.”
Foi uma luta chegar a esta reunião. Passamos dias e noites sob sol e chuva, bloqueando o transporte de cargas na rodovia. Tivemos que dar um soco no bolso do agronegócio para sermos ouvidos pelo STF.
Como vamos eliminar o desmatamento ilegal até 2030 com um projeto que exige mais desmatamento, legal ou não? Não dá para falar em liderança contra as mudanças climáticas com um projeto para destruir a Amazônia.
Graças à liderança corajosa de mulheres indígenas como Yarley e Lucila, e à pressão contínua de aliados colombianos e internacionais, o Baixo Remanso está promovendo sua visão de justiça e autodeterminação. Mas o caminho continua difícil.
Comunidades costeiras no Equador ainda estão se recuperando do devastador derramamento de óleo em 13 de março, que despejou mais de 25,000 barris de petróleo bruto em rios e áreas protegidas na província de Esmeraldas, no noroeste do país.
Isso não é justiça. O Greenpeace vai apelar, e eles precisam que todos nós nos mobilizemos em um movimento internacional massivo em apoio aos seus esforços para expor esse julgamento fraudulento.
Maria Leusa Munduruku emergiu como uma poderosa defensora do território Munduruku no coração da Amazônia brasileira contra uma confusão de megaprojetos extrativistas, como barragens, mineração, extração ilegal de madeira e a megaferrovia Ferrogrão.
A Amazon Watch expressar nossas sinceras condolências à família, comunidade e eleitores do Rep. Grijalva. Ele não foi apenas um aliado passivo dos povos amazônicos, mas um campeão proativo – dedicando tempo e recursos para ouvir líderes de base e usando sua influência para se solidarizar em momentos cruciais.
As mulheres Inga estão na vanguarda da resistência, enfrentando as indústrias extrativas para proteger sua herança cultural.
Ao destacar a importância da liderança feminina e da transmissão do conhecimento ancestral para as gerações futuras, Olivia está garantindo a sobrevivência de seu povo e a proteção da Amazônia.
A Amazônia está em um ponto crítico, mas nossas vitórias coletivas nos mostram um poderoso caminho a seguir.
