Enquanto o mundo volta os seus olhos para o Brasil para a importante cimeira climática COP30 do próximo ano, o futuro da Amazónia e dos seus povos encontra-se numa perigosa encruzilhada, à medida que o agronegócio brasileiro e os comerciantes globais de matérias-primas tentam conduzir uma mega-ferrovia através dela.
Este movimento não se trata apenas de recuperar território; é uma declaração profunda de identidade, cultura e a ligação inextricável entre os direitos indígenas e a saúde do nosso planeta.
Unindo política, história, economia e ciência, “We Are Guardians” proporciona uma exploração aprofundada da situação incrivelmente complexa e crítica, e é uma história de esperança e resiliência no meio de uma crise em evolução.
A rejeição da tese do Marco Temporal pelo Supremo Tribunal Federal foi sem dúvida a vitória mais significativa do movimento indígena no século XXI. Marcou o culminar de anos de organização popular, lutas legais e mobilização.
Esta doação solidária baseia-se num histórico de várias décadas como parceiro de confiança entre as nações indígenas e organizações locais e guiada pelos princípios e pela cosmologia dos povos indígenas.
Respeitando os Direitos Indígenas: Um Kit de Ferramentas Acionáveis para Investidores Institucionais fornece aos investidores um ponto de partida para educarem a si mesmos e a outros sobre os direitos indígenas, bem como ferramentas práticas para desenvolver políticas, estudos de caso e fontes de dados para identificar e abordar os abusos dos direitos indígenas.
No final de 2023, é hora de relembrar as muitas conquistas inspiradoras do ano. A esperança e o progresso para o futuro da Amazônia e do clima foram restaurados.
"Não vou me sentir derrotado. Derrotados são aqueles que estão parados. Continuaremos lutando pela demarcação das terras indígenas. Porque quem tem território tem para onde voltar e quem tem para onde ir voltar, ter mãe, colo e cura."
“Há razões para ter esperança. Lula cumpriu o que prometeu em relação ao desmatamento e prometeu desmatamento zero até 2030. E está muito focado na justiça climática – trazendo os mais vulneráveis para a mesa.”
Dubai, Emirados Árabes Unidos – Enquanto mais de 70,000 pessoas se reúnem em Dubai para a 28ª Conferência das Partes da UNFCCC (COP 28), a floresta amazônica está em chamas e passando por uma seca severa devido ao desmatamento, indústrias extrativas, agricultura industrial, mudanças climáticas e outras ameaças.
“Estamos aqui para dizer que somos a cura da Terra, somos a voz ancestral da Terra falando conosco. Não é possível pensar em valorizar os direitos humanos se você matar a Terra."
No último ano, a esperança e o progresso para o futuro da Amazônia e do clima foram restaurados. Com imensa alegria e orgulho, celebramos as recentes vitórias para proteger os direitos às terras indígenas com a consulta da sociedade civil para manter o petróleo no solo no Parque Nacional Yasuní, no Equador, e a decisão da Suprema Corte brasileira declarando “Marco...
Para impedir as mudanças climáticas catastróficas, para proteger as culturas indígenas, para prevenir a próxima seca e manter os botos do rio Amazonas e outras espécies prosperando, os direitos indígenas são a chave.
Questionamos se ele dará prioridade à protecção da natureza e dos direitos dos povos indígenas, como prometeu durante a sua campanha, ou – mais provavelmente – continuará com a agenda extrativista das administrações anteriores e continuará a desconsiderar os direitos indígenas.
“É importante dizer que o artigo 4º, que se refere à tese do Marco Temporal, foi vetado integralmente. Os vetos do presidente garantem a proteção dos direitos às terras indígenas.”
A urgência da Semana do Clima deste ano não pode ser exagerada. A Amazónia está num ponto de viragem e os efeitos das alterações climáticas não são uma ameaça num futuro distante – eles estão aqui e estão agora.
As violações de direitos descobertas nas operações de empresas canadianas na floresta amazónica são profundamente preocupantes, especialmente tendo em conta os esforços do Canadá para se apresentar como um líder dos direitos humanos no mundo.
Um relatório inovador foi apresentado na pré-sessão do Processo de Revisão Periódica Universal das Nações Unidas, em Genebra. Esta investigação aprofundada destaca extensas violações de direitos humanos e ambientais por parte de empresas canadenses na América Latina e no Caribe.
Amazon Watch juntou-se a mais de 50 organizações da sociedade civil para compilar três relatórios críticos - abrangendo Regional, Amazônia e Petróleo e Gás - no âmbito da campanha Unmasking Canada: Rights Violations Across Latin America.
Numa votação histórica, os equatorianos mostraram ao mundo como é a verdadeira liderança climática. O seu voto é um passo em direção a um futuro livre de combustíveis fósseis que proteja a biodiversidade e os direitos dos povos indígenas isolados.
Apesar da imagem pública do Canadá de “avançado para o clima”, ele funciona como um porto seguro para as indústrias extractivas e as empresas que operam na América Latina, incluindo regiões de importância climática como a Amazónia.
Associated Press | “Os equatorianos se uniram por esta causa para proporcionar uma oportunidade de vida aos nossos irmãos e irmãs indígenas e também para mostrar ao mundo inteiro, em meio a estes tempos desafiadores de mudanças climáticas, que apoiamos a floresta tropical.”
“Os equatorianos enviaram uma mensagem definitiva ao mundo: a Amazônia, os direitos indígenas, a biodiversidade e nosso clima são mais importantes que o petróleo.”
“Como equatorianos, temos a oportunidade histórica de redefinir Yasuní como um território de vida e dar um claro mandato transformador aos governos e ao mundo”.
Embora os esforços ambiciosos para fortalecer a colaboração pan-amazônica sejam positivos e o texto final da cúpula contenha uma série de boas intenções, Amazon Watch considera que o documento é insuficiente na promoção de proteções críticas para a floresta tropical e os direitos humanos.
Diante das crescentes preocupações ambientais e de direitos, a Federação Peruana da Nacionalidade Achuar, o Governo Territorial Autônomo da Nação Wampís e a Associação de Pescadores de Cabo Blanco estão visando o potencial investimento financeiro da agência italiana de crédito à exportação em Petroperú.
“Estamos mostrando ao governo brasileiro e às empresas que não precisamos de barragem para gerar energia. Estamos mostrando ao governo e às empresas brasileiras que somos capazes de tudo.”
“A pesquisa científica deixou claro que a crise da biodiversidade só será contida se pararmos todos os novos combustíveis fósseis, reduzirmos a pecuária industrial e respeitarmos e centralizarmos a liderança dos povos indígenas, organizações de mulheres, camponeses e defensores do meio ambiente.”
O substitutivo da Medida Provisória 1154, aprovado na Comissão Mista, desarticula o Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MMA) e os órgãos a ele vinculados e enfraquece o Ministério dos Povos Indígenas (MPI). O texto precisa ser alterado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.
