Nos últimos anos, muitos de vocês têm participado de nossa campanha para exigir que a petroleira estatal Petroperú encerre suas operações em terras indígenas em toda a Amazônia, especificamente no Bloco 64.
Com o seu apoio, nos direcionamos aos financiadores, exigindo o fim dos investimentos nas operações da Petroperú. Protestamos em frente à sede da Vanguarda ao lado de lideranças indígenas dos povos Achuar e Wampis. Também acompanhamos esses mesmos líderes para falar diretamente com os representantes dos bancos, explicando os impactos negativos das operações petrolíferas em seus territórios.
Nossas ações coletivas chamaram a atenção da Petroperú! Eles estão ouvindo você e gastando tempo, energia e recursos para tentar manipular uma narrativa que todos nos recusamos a aceitar.
Em abril, a Petroperú nos enviou uma nova carta insistindo que sua ocupação do Bloco 64 está totalmente de acordo com as normas legais e que tem a aprovação da comunidade para operar. Como sabemos, isso não é verdade! Eles continuam a entrar em territórios sem Consentimento Livre, Prévio e Informado e falham em remediar danos ambientais causados por derramamentos de óleo.
Enquanto esta luta continua, David Peas, o vice-presidente da Federação Nacional dos Achuar do Peru, acaba de nos enviar esta mensagem pessoal de gratidão e resistência contínua. Os povos Achuar e Wampis da Amazônia peruana agradecem seu apoio e solidariedade permanente.
Nos próximos meses, a Petroperú buscará captar milhões de dólares para financiar seu Projeto de Modernização da Refinaria Talara, que tem capacidade para processar até 95,000 mil barris por dia. Devemos continuar na luta para interferir nesses investimentos na destruição da Amazônia!