Quito (EFE via COMTEX) - Grupos ambientalistas, de direitos humanos e indígenas entraram com uma ação no Tribunal Constitucional na terça-feira para impedir a Repsol-YPF de construir um novo oleoduto.
Enquanto isso, pelo menos 100 manifestantes assumiram pacificamente o gabinete do ministro da Energia, Pablo Teran, para forçá-lo a ouvir seu complacente.
Esperanza Martinez, porta-voz do grupo de Ação Ambiental, disse à EFE que a ação visa “impedir a execução do projeto e a anulação do contrato”.
Os residentes de Quito disseram estar preocupados com o possível risco que o Oleoduto de Petróleo Pesado planejado representa para as pessoas, plantas, vida selvagem e meio ambiente, uma vez que passaria por vastas zonas de biodiversidade e áreas urbanas como Lago Agrio, Esmeraldas e Quito Metrolpolitan Distrito.
Afirmaram ainda que, em Quito, o gasoduto pode prejudicar a usina de armazenamento de água potável que abastece 40% das necessidades de consumo da capital.
O governo equatoriano quer que o gasoduto leve o petróleo da região amazônica até a costa e no início do ano fechou o contrato de construção com um consórcio liderado pela Repsol YPF.