Delegação indígena responsabilizará os líderes mundiais pelas crescentes ameaças à biodiversidade amazônica na COP15 | Amazon Watch
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Delegação Indígena vai Responsabilizar Líderes Mundiais pelo Aumento das Ameaças à Biodiversidade Amazônica na COP15

Líderes do Brasil e do Equador estarão em Montreal para chamar a atenção para as indústrias extrativas, especialmente a mineração, que ameaçam a floresta amazônica

1º de dezembro de 2022 | assessoria de mídia


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Para mais informações, contactar:

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O quê: Amazon Watch, juntamente com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), a Federação dos Povos Indígenas do Pará (FEPIPA), a Iniciativa Nascentes Sagradas da Amazônia (ASHI) e a Associação Nacional das Mulheres Guerreiras Ancestrais Indígenas (ANMIGA) estão viajando para 15ª Conferência das Partes (COP15) como parte de uma delegação indígena amazônica de várias coalizões e nações para chamar a atenção para as indústrias extrativas, especialmente a mineração, ameaçando a perda de biodiversidade na floresta amazônica e ameaçando os direitos humanos em todo o bioma. Alguns de nossos principais parceiros internacionais incluem Mining Watch Canada, Greenpeace Canadá, Greenpeace Brasil, Comitê de Direitos Humanos na América Latina (CDHAL), Earthworks e Rights and Resources Initiative (RRI).

A floresta amazônica, que abriga pelo menos 10% da biodiversidade mundial, está cada vez mais ameaçada por indústrias extrativas, como mineração e combustíveis fósseis. Durante a COP15, uma delegação conjunta entregou esta mensagem-chave no Canadá, conhecido como um paraíso para corporações de mineração, que representa um importante eleitorado da convenção anual. As terras indígenas representam cerca de 20% do território da Terra, contendo 80% da biodiversidade restante do mundo.

Uma lista dos principais eventos nos quais a delegação participará pode ser encontrada SUA PARTICIPAÇÃO FAZ A DIFERENÇA.

Quando: Os líderes indígenas estarão no local em Montreal, Quebec, de 7 a 15 de dezembro de 2022.

Os seguintes líderes indígenas e especialistas amazônicos estarão disponíveis para entrevistas in loco na COP15:

  • Dinam Tuxá, coordenador executivo da APIB
  • Puyr Tembé, Presidente da FEPIPA
  • Cris Julião Pankararu, representante político da APIB e co-fundador da ANMIGA
  • Jozileia Kaingang, representante ANMIGA
  • Domingo Ervilhas Nampichkai, CONFENIAE / Iniciativa Nascentes Sagradas da Amazônia
  • Christian Poirer, Diretor do Programa, Mineração e Agronegócios do Brasil, Amazon Watch
  • Gisela Hurtado Barboza, Associado de Advocacia, direitos humanos e conflitos petrolíferos, Amazon Watch
  • Gabriela Sarmet, Conselheiro de Campanha Brasil, conflitos de mineração, Amazon Watch
  • Atossa Soltani, Fundador e Presidente do Conselho, Amazon Watch e Diretor de Estratégia Global da Iniciativa Sacred Headwaters

Entrevistas e Multimédia: Ada Recinos em ada@amazonwatch.org ou +1.510.473.7542 está disponível no local para coordenar entrevistas, interpretação fornecida mediante solicitação.

Fundo: A 15ª Conferência das Partes (COP15) à Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB) é um encontro internacional que reúne governos de todo o mundo. Os participantes estabelecerão novas metas para orientar a ação global para preservar a biodiversidade até 2030 para deter e reverter a perda da natureza.

A natureza, particularmente no bioma amazônico, é fundamental para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e limitar o aquecimento global a 1.5 grau. Em pouco menos de 50 anos, a perda de biodiversidade causada pelo homem levou a um declínio de quase 70% das populações de vida selvagem terrestre de acordo com um relatório publicado pela WWF e Zoological Society of London (ZSL). A adoção de uma estrutura de biodiversidade global ousada que aborde os principais impulsionadores da perda da natureza é necessária para garantir nossa própria saúde e bem-estar ao lado do planeta.

O que precisa acontecer na COP 15:

  • Adoção de um quadro equitativo e abrangente que corresponda aos recursos necessários para a implementação.
  • Metas claras para lidar com a superexploração, poluição, fragmentação e práticas extrativistas exploratórias, como a agricultura industrial e a mineração industrial.
  • Um plano que resguarda os direitos dos povos indígenas e reconhece suas contribuições como guardiões da natureza.
  • Financiamento para a biodiversidade e alinhamento dos fluxos financeiros com a natureza para direcionar as finanças para investimentos socialmente responsáveis/comprometidos orientados pela justiça e longe dos prejudiciais ao meio ambiente.

Novas pesquisas científicas publicadas neste outono mostram que o desmatamento e a degradação comprometeram a integridade ecológica de 26% da Amazônia, e partes da região já atingiram, ou já passaram, seu ponto de inflexão ecológica. Uma coalizão internacional, Amazonia For Life, está pedindo que 80% da Amazônia seja protegida até 2025, o que só pode acontecer se os líderes mundiais responsabilizarem os governos, corporações e financiadores da destruição da Amazônia.

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